Por: Josué Campanhã
Publicado em 27/12/07
Valter e Susana casaram-se. Eles tinham 21 anos de idade e uma cabeça cheia de sonhos. Os dois logo conseguiram comprar uma casa e Valter arranjou um bom emprego numa multinacional. Três anos depois do casamento, nasceu Suzane, uma linda garota de olhos azuis. Valter e Susana eram ativos na igreja. Trabalhavam com adolescentes, ajudavam na escola dominical e participavam de todas as atividades da igreja.
O tempo foi passando e o casamento parecia normal. Olhando de fora, faziam o tipo da família perfeita. A vida financeira estruturada, a vida profissional estabilizada, ativos na igreja, a filha já adolescente estudando normalmente, e a vida espiritual aparentemente boa.
Depois de completarem 20 anos de casamento tudo ruiu. Os dois cada vez mais irritados já não conseguiam conversar sem brigar. As conversas com a filha eram no mesmo tom, sempre um procurando rebaixar o outro. O esfriamento na vida espiritual e o afastamento das atividades da igreja chegaram num instante. Continuaram na igreja, mas como membros passivos e inertes.
O pastor foi logo procurado para se saber o que ele ou a igreja poderiam fazer pelo casal infeliz. Os que olhavam de fora não entendiam como um casamento aparentemente tão bem estruturado podia ter chegado a este estágio. Que final você daria para esta história?
O caso de Valter e Susana tem se repetido com mais freqüência a cada dia. Alguns casos chegam a um final feliz, pois o casal se quebranta diante do Senhor, deixa seu egoísmo e permite que Deus atue em suas vidas. Outros infelizmente têm um final triste, pois impera a insensibilidade espiritual, o ego e os defeitos do outro falam mais alto do que as virtudes vistas até o dia do casamento.
Ninguém chega à conclusão de que deve separar-se depois de uma briga. Isto é um longo processo de desgaste. É como um copo que vai enchendo e um dia transborda. São suas atitudes diárias que determinam se você está lapidando o seu conjugue como um diamante ou perfurando a vida do outro como uma broca afiada. A lapidação é uma obra de dedicação e arte. A perfuração é uma atitude de força e às vezes até brutalidade.
Lapidar um diamante na vida conjugal é chegar às bodas de ouro sabendo que você tem em sua casa um conjugue que é uma jóia preciosa, e que você contribuiu para isto. Além disto, conforme o casal lapida-se um ao outro, é a forma como os filhos serão lapidados. Se você deseja um tesouro em sua casa, lapide o diamante que Deus lhe deu e faça o mesmo com as pedras preciosas que são seus filhos. O final da sua história depende de você.
Nenhum comentário:
Postar um comentário