Por Ariovaldo Ramos
Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Salmo 32
Que tipo de gente é feliz? Aquela que teve o pecado perdoado e coberto.
O que a gente mais precisa é de perdão e de discrição.
Feliz é aquele que foi perdoado e não foi exposto, pelo contrário, teve sua privacidade preservada, como Noé, a quem Sem e Jafé cobriram para não lhe ver a nudez.
Deus está disposto a lidar assim conosco.
O problema é que muitos só reconhecem a necessidade de perdão depois que foram expostos.
O que se espera é que o servo de Deus reconheça, de imediato, o seu pecado, de modo que Deus possa perdoá-lo e restaurá-lo sem a necessidade de exposição.
Mas só reconhece, de imediato, o pecado quem tem facilidade em concordar com Deus.
Não é fácil achar gente assim, o próprio Davi precisou ser exposto pelo profeta Natã para reconhecer a necessidade de pedir perdão.
A coisa mais difícil para o ser humano é concordar com Deus; sempre achamos que sobrou alguma razão para fazer o que fazemos, e, por isso, nos reservamos o direito a esquemas de emergência, e a julgamentos dos que nos são desafetos, ou nem tanto.
Assim não dá para ser feliz!
Para ser feliz é preciso concordar com Deus.
E quem concorda com Deus peca por acidente, ou seja, não premedita o pecado e, rapidamente, reconhece que pecou, pede perdão e vai decidido a não fazer mais.
Gente assim é feliz! Porque sabe a que lugar pertence, e quem sabe de onde é, sabe quando saiu de sua posição e sabe para onde voltar.
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